Sempre fui apaixonada por fotos, a minha família (pai) tem esta cultura de eternizar os momentos em que estamos juntos.
Percebo que a minha trajetória é um pouco diferente do meu pai, adoro a tecnologia e misturo alguns elementos com fotografia. Não tenho paciência para filme, tem que ser digital, eu olho deleto e edito!
Mas o que mudou com o curso foi um conhecimento técnico e principalmente o que eu posso “ler” da foto a partir do momento que agora vejo a imagem como um texto. E o que posso escrever da minha interpretação.
Pois agora entendo que:
Em fotografia, a menor coisa pode ser um grande assunto.
Às vezes existe uma única foto cuja composição possui tanto vigor e tanta riqueza, cujo conteúdo irradia tanta comunicação, que esta foto em si é toda urna história. Mas isso raramente acontece.
(Henri Cartier-Bresson)
Na documentação pedagógica, como planejar o meu olhar, pensar sobre uma imagem ou vídeo para acolher os pais antes do vídeo principal, que abertura eu posso oferecer para estes pais que tenha o objetivo de desconstruir aquela rotina de trabalho, trânsito antes de chegar para uma apreciação! Possibilitou uma reflexão sobre o que tenho realizado e o que posso mudar e melhorar achei muito interessante, não tinha este olhar!
Exercitar a escrita por meio da fotografia é um grande desafio que me proponho para documentar os meus registros, como organizar este trabalho de forma que as pessoas entendam a função da primeira foto! Eu não tinha esta preocupação, eu realizava o trabalho de forma muito apaixonada, mas não tinha a percepção de um “leitor”.
Agora o caminho é de pensar, refletir sobre a foto, o que ela comunica? Pois como disse uma querida amiga e professora Carla Chaves “No fundo a foto se mexe”, e é isso que pretendo mostrar o movimento, a história a construção.
Obrigada.
Carla Brenes
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